quarta-feira, 16 de maio de 2012

Quarta, 16 de maio de 2012

DE LOIRA NO AVIÃO
A loira estava num avião de dois lugares.
Só ela e o piloto.
Ele tem um ataque cardíaco e morre.
Ela, desesperada, começa a gritar por socorro!
- May Day! Help! Ajude-me! Socorro! Meu piloto teve um ataque cardíaco e morreu. E eu não sei como pilotar. Ajude-me! Por favor me ajude!
Ela ouve uma voz no rádio:
- Este é o Controle de Tráfego Aéreo e eu te escuto bem alto e claro. Eu vou falar com você através deste rádio e trazer de volta ao chão. Eu tenho muita experiência com este tipo de problema. Agora, basta ter muita calma. Tudo vai ficar bem!
E completa:
- Agora me dê a sua altura e posição.
Ela:
- Eu tenho um metro e setenta e dois, estou no banco da frente e sou de esquerda!!
E o controlador:
- OK, repita comigo: Pai nosso, que estás nos céus ...
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SENSOR DE RÉ NO ALEGRETE!!


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MAGISTRADOS
Desajeitado, o magistrado Dr. Juílson tentava equilibrar em suas as mãos, uma coca-cola, um pacotinho de biscoitos e uma pasta de documentos.
Com toda esta tralha, ia para seu gabinete, mas ao dar meia volta deparou-se com sua esposa, a advogada Dra. Themis, que já o observava há sabe-se lá quantos minutos.
O susto foi tal que a coca, os biscoitos e os documentos foram ao chão.
O juiz franziu o cenho e estava pronto para praguejar, quando observou que a testa da mulher era ainda mais franzida que a sua.
Por se tratarem de dois juristas experientes, não é estranho que o diálogo litigioso que se instaurava obedecesse aos mais altos padrões de erudição processual.
Esposa:
- Juílson! Eu não aguento mais essa sua inércia. Eu estou carente, carente de ação, entende?
Juiz:
- Carente de ação? Ora, você sabe muito bem que, para sair da inércia, o Juízo precisa ser provocado e você não me provoca, há anos. Já eu dificilmente inicio um processo sem que haja contestação.
Esposa:
- Claro, você preferia que o processo corresse à revelia. Mas não adianta, tem que haver o exame das preliminares, antes de entrar no mérito.. E mais, com você o rito é sempre sumaríssimo, isso quando a lide não fica pendente... Daí é que a execução fica frustrada.
Juiz:
- Calma aí, agora você está apelando. Eu já disse que não quero acordar o apenso, no quarto ao lado. Já é muito difícil colocá-lo para dormir.
Quanto ao rito sumaríssimo, é que eu prezo a economia processual e detesto a morosidade. Além disso, às vezes até uma cautelar pode ser satisfativa.
Esposa:
- Sim, mas pra isso é preciso que se usem alguns recursos especiais.. Teus recursos são sempre desertos, por absoluta ausência de preparo.
Juiz:
- Ah, mas quando eu tento manejar o recurso extraordinário você sempre nega seguimento. Fala dos meus recursos, mas impugna todas as minhas tentativas de inovação processual. Isso quando não embarga a execução.
Mas existia um fundo de verdade nos argumentos da Dra. Themis. E o Dr. Juílson só se recusava a aceitar a culpa exclusiva pela crise do relacionamento.
Por isso, complementou:
Juiz:
- Acho que o pedido procede, em parte, pois pelo que vejo existem culpas concorrentes. Já que ambos somos sucumbentes vamos nos dar por reciprocamente quitados e compor amigavelmente o litígio.
Esposa:
- Não posso. Agora existem terceiros interessados. E já houve a preclusão consumativa.
Juiz:
- Meu Deus! Mas de minha parte não havia sequer suspeição!
Esposa:
- Sim. Há muito que sua cognição não é exauriente. Aliás, nossa relação está extinta. Só vim pegar o apenso em carga e fazer remessa para a casa da minha mãe.
E ao ver a mulher bater a porta atrás de si, Dr. Juílson fica tentando compreender tudo o que havia acontecido.
Após deliberar por alguns minutos, chegou a uma triste conclusão:
- É, e eu é quem vou ter que pagar as custas!!

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